O consumo de álcool mata 320 mil jovens e adolescentes
por ano, sendo responsável por 9% das mortes de pessoas entre 15 e 29 anos no
mundo, de acordo com um relatório divulgado nesta sexta-feira (11) pela OMS
(Organização Mundial de Saúde).
No total, 2,5 milhões de pessoas perdem a vida por ano
por causa do produto, que pode provocar ao menos 60 tipos de doenças e
ferimentos. Esse número de mortes é maior do que o registrado para a Aids ou a
tuberculose.
O estudo indica que 4% das mortes no mundo têm o álcool
como causa. A bebida aumenta os riscos de cirrose, epilepsia, intoxicação,
acidentes de tráfego, violência e diversos tipos de câncer, diz a organização.
O problema é gritante principalmente na população
masculina: 6,2% das mortes de homens são relacionadas ao álcool, enquanto para
as mulheres o índice é de 1,1%. Para homens de 15 a 59 anos, a bebida é a
principal causa de morte.
De acordo com a OMS, em 2005 o consumo médio do produto
era de 6,13 litros de álcool puro por ano. No Brasil, o índice é um pouco
maior: 6,2 litros.
Conseqüências
Corporais:
À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o
corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo,
coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o
‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento
que pode acabar provocando sangramentos. - A maioria dos casos de ‘pancreatite’
aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de
uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais
susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
Interferências
corporais:
O álcool interfere diretamente com a função sexual
masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de
testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios
femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de
características físicas femininas como o aumento da mama.
O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência
por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode
afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação,
infertilidade e afetando as características sexuais femininas.
Indivíduos do sexo masculino têm uma chance maior de se envolver em acidentes fatais. Em 2002, 78% dos indivíduos que morreram em acidentes automobilísticos eram homens, sendo que 46% das mortes estavam relacionadas ao consumo de álcool;
A maioria das fatalidades, relacionadas ao consumo de álcool, acontece mais prevantemente entre adultos de faixa etária de 21 a 45 anos. O uso de álcool está relacionado a 23% das fatalidades entre menores de 16 anos, 37% entre indivíduos de 16-20 anos, 57% entre indivíduos de 21-29 anos, 53% entre indivíduos de 30-45 anos e, finalmente, 38% das fatalidades entre indivíduos de 46-64 anos;
Morte
relacionadas ao álcool:
De todos os acidentes de carro que tenham envolvido
o uso de álcool, ocorridos no ano de 2002, 4% resultaram em morte e 42% em
ferimentos graves. Dos acidentes de carro que não envolveram o uso de álcool,
0,6% resultaram em morte e 31% em ferimentos graves;
Indivíduos do sexo masculino têm uma chance maior de se envolver em acidentes fatais. Em 2002, 78% dos indivíduos que morreram em acidentes automobilísticos eram homens, sendo que 46% das mortes estavam relacionadas ao consumo de álcool;
A maioria das fatalidades, relacionadas ao consumo de álcool, acontece mais prevantemente entre adultos de faixa etária de 21 a 45 anos. O uso de álcool está relacionado a 23% das fatalidades entre menores de 16 anos, 37% entre indivíduos de 16-20 anos, 57% entre indivíduos de 21-29 anos, 53% entre indivíduos de 30-45 anos e, finalmente, 38% das fatalidades entre indivíduos de 46-64 anos;
Acidentes de trânsito fatais ocorrem com maior freqüência
durante a noite ou nos finais de semana, dentre os quais 77% ocorreram entre as
18hs e 6hs;
Jovens com alcoolemia até 0,2 g/L tem 1,5 vezes a mais de
chances de sofrer acidentes com vítimas fatais. A partir de 0,2 g/L o risco
aumenta para 2,5 vezes, para todas as faixas etárias. Com 0,5 g/L, esse
risco aumenta para 6 vezes a mais em comparação ao condutor sóbrio.
Doenças:
Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): Pode
acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são
obrigatoriamente alcóolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.
Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se
caracteriza por fraqueza, febre,perda de peso, nausea, vômitos e dor sobre a
área do fígado. O fítgado fica inflamado, causando a morte de multiplas células
hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com
tratamento adequado a doença melhora , porém as cicatrizes permanecem para
sempre no fígado.
Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo
álcool ao fígado.
Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue
pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do
sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final
é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo
de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose
hepática t~em história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50%
terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver
diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções
bacterianas severas.
Tratamentos
De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática,
o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma
pequena recuperação, suficiente para manterás suas funções vitais permitindo
ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única
solução é o transplante hepático.
Natália de Castro Brito N°32
Caio Henrrique N°7
Natália de Castro Brito N°32
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